quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ô abre alas, nosso bloco vai passar








A idéia é tentadora, né pessoal? Sombra, água fresca, sol na medida e dolce far niente por quatro dias.Ô(!)coisa boa pra quem vai por em prática esta receita, porque eu já fui convocada 
pro bloco: "Segura neném". Os preparativos estão a pleno vapor e a turma toda animada não pára de ligar para confirmar os últimos acertos.

O mestre de bateria, Miguel, está reunindo todos os instrumentos para o sambar não atravessar.A porta-bandeira Valentina, não desgruda da fantasia nem pra dormir.O ritmista Felipe, toca repique noite adentro sem dar mostras de cansaço. A madrinha do bloco, Aninha, se prepara ensaiando novas coreografias pra não deixar ninguém ficar parado quando o bloco passar. O Rafael e a Giovana vão aos pulinhos na ala das mamães-barrigudas e, na comissão de frente, nós, vovó Came e vovó Leda, fundadoras faceiras desta agremiação.Vai ou não vai contagiar?



Ô skindô, skindô...abre alas que o nosso bloco vai passar! Ainda tem lugar pra quem gosta de brincar.Vem com a gente, vem se esbaldar! :) 








Um feliz carnaval para todos(as) vcs! A gente se vê depois da folia, ok?


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Imagem:blogfleg.tumblr

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"A gente quer viver pleno direito, a gente quer viver todo respeito"










Até dá para imaginar a expressão do artista niteroiense quando pela manhã abriu a porta do seu ateliê e viu o acontecido.Uma invasão.Roubo mesmo.O lugar todo revirado, molduras espalhadas e algumas quebradas, as poucas tintas que sobraram pintavam o chão e todas as telas, terminadas e em criação,borradas, riscadas, danificadas.Os ladrões ( pensa-se que tenham sido mais de um) levaram todos os pincéis, a maioria das tintas, os trabalhos dos alunos, e até o ar condicionado.O local parecia ter sofrido um terremoto.

Ao registrar queixa na delegacia da cidade ouviu do policial atendente que não havia o que fazer, pois as características dos furtos no ateliê são as mesmas de crimes praticados por moradores de rua e se configuram como uma questão social.

Ora, pipocas, todo delito é uma questão social seja ele de que categoria for.Claro que, diante da onda de violência da qual somos reféns, um ocorrido desta natureza onde o furto não provocou perda de vidas humanas torna-se de menor valor, mas não se finda por aí, afinal perderam-se trabalhos artísticos, criações originais que não poderão ser reproduzidas na íntegra.

Divagando sobre o motivo do roubo, posso até dar uma desculpa aos ladrões que estariam movidos pelo interesse em criar arte eles também e, ao não terem acesso aos materiais necessários foram pegá-los na mão grande, só que tal impulso não desculpa os danos, a fúria destruidora que provocaram ao estragarem obras que estavam destinadas a uma exposição agendada.Eles privaram os autores e o público de interagirem por momentos preciosos de contemplação e beleza.Não há justificativa pra isto e muito menos pra esta sanha devastadora rotulada de protesto na qual vemos alguns chamados manifestantes destruindo patrimônios públicos, serviços coletivos e tais.Não entendo isso como manifestação cidadã e sim como traços de barbárie que rasgam o direito civilizado de opinar, de se posicionar social e politicamente, igualando em proporções os descalabros que são motivadores do inconformismo. 

Os feitos artísticos históricos e atuais são testemunhas do sopro divino que bafejou almas inspiradoras a criarem majestosas belezas e assim perpetuarem uma das faces sublimes do ser humano, que não pode perecer frente a um dia de fúria.




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Imagen: pinterest(debrodan)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cores - claridades e névoas








Tenho de parar com a teimosia e aceitar as evidências de que não leio sem os óculos.Bobagem ficar insistindo no que não dá certo, mas acho que por impulso ou até mesmo preguiça de pegá-los na bolsa vou trocando letras, trocando números e capengando na leitura.Ao receber na semana passada a conta de luz, fiquei alegrinha com o valor, embora tenha estranhado um pouco, afinal janeiro foi um mês de altos gastos, mesmo assim acreditei no que via e fui pro banco pagá-la.Ao por os óculos vi desiludida que a tal era dez vezes mais o valor que eu havia lido anteriormente, ai, ai...Boba, eu, não?

Essa mania de carregar nas tintas claras pode embaçar a percepção e nos fazer cair das nuvens, mas que é tentador,ah, lá isso é. São tantas obrigações, atenções, atendimentos que mal sentimos as névoas que nos nublam as vistas e seguimos ligados(as) no piloto automático dos dias frenéticos.O inconveniente é que podemos ser acometidos(as) duma cegueira temporária e como não dispomos das habilidades daqueles que sabem conviver e superar esta deficiência com naturalidade, ficamos á deriva sem perceber, insistindo em remar pra praias inacessíveis.

Quando nos agarramos com exagerada convicção à teimosas certezas corremos o risco de borrarmos todo o painel e, ainda por cima acharmos que estamos criando uma obra-prima, mesmo que vozes amigas venham querer nos apontar as discrepâncias, ficamos cegos e surdos a tudo e a todos segurando nossa venda com firmeza.Teimosia pura!

Lentes rosadas são necessárias, sim, senão desmanchamos em pálidas e destoantes cores perdendo o tom da esperança, mas temos de alterná-las por umas transparentes que farão o panorama mostrar-se mais claro. 

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" Gosto das cores, das flores, das estrelas, do verde das árvores, gosto de observar.A beleza da vida se esconde por ali, e por mais uma infinidade de lugares, basta saber, e principalmente, basta querer enxergar..."
( Clarice Lispector) 


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Pra quem ainda não conhece sugiro a leitura de "Flicts"( literatura infantil) de Ziraldo.Boas descobertas à vista. 


Tenham um colorido fim de semana:) 



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Série do Fractais - Adoce seu dia - 1ª edição/2014












Já estava mais que na hora de iniciar as edições de doçuras de 2014 e olhem que não são poucas, pra minha constante alegria.São muitos comentários tocantes, enternecedores a nutrir a alma e o coração.Para que o post não fique interminável, vou selecionando em duplas por vez, no melhor conceito de divisão: o da partilha. 
Vamos então aos doces...


Doçura trazida pela escritora Clara Lucia, do blogsimpleseclara.blogspot.com,onde nos presenteia com excelentes contos e crônicas.


"São fases... com certeza vai passar... Enquanto isso visualize coisas lindas, por mais insignificantes que sejam, dê uma olhada à sua volta e veja a beleza em tudo, mesmo que não tenha tanta beleza assim aos olhos dos outros... Viver bem, com leveza, bom humor, faz toda a diferença. Um ótimo domingo e uma excelente semana! Livros são eternos, então eles podem esperar um tiquinho... até a saudade bater e vc voltar a lê-los..." 

( comentário feito no post: É...pode ser!)



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A doçura seguinte veio pelas palavras carinhosas da Fátima (O meu estaminé), do blog: receitasdatiafatima.blogspot.com, onde ela nos deixa com água na boca diante de tantas gostosuras.


 "Todos nós já passámos por momentos assim e sabemos como é angustiante. Acho que acontece às pessoas mais conscientes e sensíveis, àquelas que pensam "pela sua cabeça" e não se deixam ir atrás das ideias dos "comentadores" pagos para nos "fazerem a cabeça". Assim, sofremos mais e às vezes deixamo-nos desequilibrar, como se a nossa "agulha magnética" avariasse e deixasse de nos indicar o norte. Dá-te um tempo de calma e relax..."


(comentário feito no post: É...pode ser!)


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A rede blogosférica me presenteou com relações ricas e caras que me acrescentam muitíssimo. Aqui me sinto abraçada todos os dias e isto é maravilhoso.
Recomendo bastante uma visita aos doces blogs das amigas citadas.

:)



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aumentando o brilho que há em cada olhar, sonhos virão












A cada manhã alguém acorda com disposição de mudar o que está escrito, a realidade que vive e que não lhe completa.Tem os que nascem com espírito indômito.Tem os que assim o delineiam.Como professora, e as colegas sabem bem do que falo, vi a cada nova turma despontarem olhares brilhantes e olhares opacos. Com menos de um mês de aula já se percebe essas nuances que requerem atenção especial pra além do currículo oficial.Os olhinhos brilhantes te seguem, te questionam, te requisitam, te sugam, te bebem a todo instante, enquanto os olhinhos opacos mal se deixam entrever.Para estes, a quem nada parece motivar, é necessário aumentar o colorido de cada assunto, pavimentar o dia com tijolos dourados, levá-los a cavalgar no Pégasus e a salvar peixes-boi.Pra estes, cada dia tem de trazer promessas que nunca chegaram a imaginar que poderiam realizar, trazer alimentos que lhes nutram a alma e povoem os sonhos.Estes(as) precisam sonhar, pois os sonhos bem edificados sustentam a esperança da mudança e renovam a certeza do caminhar. 

Acompanhar os olhos brilhantes é altamente prazeroso.Se lhe dermos uma folha em branco, logo nos devolverão um painel ou uma poesia, ou uma história ou uma carta...jamais a folha em estado bruto.Ela será imediatamente modificada pela chama criativa de que são feitos.Isto não quer dizer que os olhos opacos não o sejam, ao contrário, todos tem a chama em si.Uns a despertaram bem cedo.Outros precisam dum soprinho par fazê-la despertar e, quando isto acontece é tamanha a luminosidade que toma toda a sala de aula, avança pro pátio, pras outras salas, pras outras crianças que logo a escola inteira reflete enorme brilho.

Assistindo ao noticiário sobre o absurdo preconceito racial sofrido pelo jogador Tinga, no jogo pela taça Libertadores, vi em seu rosto durante o depoimento ao repórter, o brilho em seus olhos e, quando fizeram uma breve retrospectiva da sua infância/ juventude mostrando o quanto ele se empenhou pra mudar a realidade que vivia, estampou-se a nobreza de seus propósitos e o orgulho pelas conquistas.Ele nasceu com os olhos brilhantes. Soube fazer crescer suas certezas num futuro melhor e num mundo mais justo.Meus cumprimentos ao Tinga, cuja perseverança é exemplo. 

Cabe também à educação comprometer-se em estimular olhares brilhantes em cada rostinho infantil/juvenil dando oportunidades reais para que os sonhos luminosos concretizem-se.





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domingo, 16 de fevereiro de 2014

É... pode ser








Nas últimas semanas me encontro numa espécie de limbo literário.Pego, folheio e não me detenho na leitura.Não, não é culpa do autor, tenho certeza.Ao contrário,os dois livros começados no início de janeiro são muito interessantes.Sou eu que ando meio desalentada, dando ouvidos às desesperanças que teimam em permanecer nas cercanias, embora eu as afaste com vassouradas firmes, elas se aboletam em ventos oportunos e me espiam d'outro lado da janela.Fecho as cortinas, volto os olhos pras belezas que me cercam e faço um muxoxo pra essa vizinhança indesejável.

Pode ser apenas exagero meu, pode ser um período desmotivado, pode ser esta realidade crua e opressora que nos afeta como inconsciente coletivo, pode ser o calor, pode ser...

A sorte está  entre o minuto passado e o seguinte, no intervalo dado para que eu perceba o que foi e mude o que pode ser.Decreto então, que a partir do agora só pode ser a alegria, só poder ser a vida em suas esfuziantes cores e formas podendo ser a mágica que faz a diferença para cada dia poder ser mais e melhor do que o anterior.E será!



"... Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar 
a beleza de ser
um eterno aprendiz...
Eu sei, eu sei 
que vida devia ser
 bem melhor, e será,
mas, isso não impede
que eu repita:
É bonita, é bonita
e é bonita[...] 

(Gonzaguinha, eterno aprendiz - trecho) 





quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Calouro, um estreante penalizado











O assunto está na pauta da semana.O primeiro dia de escola é um rito de passagem marcadamente presente na vida de todos nós e dos nossos descendentes.Ao destacarmos os sentimentos que são aflorados nos pequenos e nas mamães  neste dia, muita gente resgatou lembranças.Algumas boas outras nem tanto assim, mas ninguém  que comentou ou participou da coletiva, se furtou a dar seu relato sobre esse marco de vida.

Com os pequenos, nós, mães e avós, temos várias histórias inesquecíveis que em sua maioria tem pinceladas engraçadas no roteiro, sem maiores dodóis.Só que este dia inaugural é o primeiro duma enorme sequência que se alongará por toda uma enorme parcela da vida de cada um, podendo ser tema de autobiografias e similares.Capítulos dedicados as diferentes fases da vida escolar darão o enredo para muitas histórias e, lamentavelmente nem todas com vivências felizes, como é o caso dos trotes nas universidades do país.

Basta buscarmos noticiários antigos e atuais para nos indignarmos com práticas humilhantes e inexplicáveis promovidas por veteranos (do quê?) ancorados nas mais esfarrapadas justificativas para tais atitudes. Respaldados pela conivência muda do corpo administrativo da instituição, co-autor dos absurdos que são impostos aos calouros, estes incivilizados extravasam seus recalques nos novos colegas submetendo-os às mais diferentes e humilhantes degradações, tendo chegado até a provocar a morte dum jovem, vítima desta prática ignóbil que em nada tem haver com diversão e sim com transgressão e agressão.

Considerado como rito de passagem, o trote tem origem nas primeiras universidades da Idade Média e nasceu com esta intenção marginadora, separatista, degradante imposta aos calouros de então, que para poderem assistir às aulas tinham as cabeças raspadas e as roupas queimadas sob justificativas da manutenção da higiene nos campi.Com o passar dos séculos as razões foram legitimando os abusos, atravessando fronteiras, oceanos e cá temos o que vemos.

Perfeito perfil dum primitivismo incompreensível em jovens que se aptam a graduar-se em profissionais que se querem dignos de respeito e confiança pelos cidadãos com os quais conviverão.Me custa crer que isto ainda se dê. Me pesa a angústia ao lembrar da euforia dos calouros chegando naquele que deveria ser seu  portal para a realização dos sonhos acalentados ao longo duma vida escolar e, tristemente constrangidos se depararem com trogloditas pernósticos, abusadores da integridade moral, feitores modernos travestidos de universitários veteranos autorizados por uma pseudo tradição que há muito transfigurou-se em prática terrorista.

Violência gera violência.Os agredidos de hoje, podem tornar-se os vingadores de amanhã perpetuando a impunidade e aumentando esta vergonhosa estatística.Verdade é, que algumas instituições já reconfiguraram o trote revertendo esta prática vergonhosa em atitudes solidárias, promotoras de ações coletivas em prol do bem-estar social.Isto sim é educativo.

Até quando o novo século assistirá práticas medievais serem aplicadas com aval das autoridades e dos mentores das instituições educacionais?






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Imagens: google/trotes
             

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Vamos Poetar - Concurso Cultural Semeando Poesia









Li lá na Ana Paula_ ladodeforadocoração.blogspot, o convite para uma semeadura irresistível: espalhar poesia por aí promovida em parceria pela Poeme-se, Meu Blog e Eu e Alexandre Reis


Para participar 
tem de 7 palavras rimadas usar
sem esquecer do "poeme-se" acrescentar. 
Eu me animei e irei poetar. 







Anime-se.Poeme-se vc também! Vem!



Para saber de tudo bem explicadinho, clica Aqui



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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Marco inaugural - primeiro dia na escola










Estes três últimos dias foram de intensa movimentação e expectativas pra minha netinha Valentina.Sábado, completou seus dois aninhos toda faceira, princesa festejada fazendo dancinha pra cada presente que recebia, arrancando risos por onde ia.Enturmada com a criançada não parou um minuto.Aproveitou a festinha do começo ao fim.Posou pras fotos, cantou, dançou, se esbaldou.

Hoje irá inaugurar outro marco.Vai para o colégio pela primeira vez. Atualmente, este rito nem é tão marcante.Muitas crianças vão pras creches desde cedo por força das imposições da vida moderna, porém, pra outras ainda acontece como conosco, com nossos filhos, a cerimônia do momento de conviver fora do núcleo familiar e se aventurar noutro espaço com outras pessoas; ingressar na escola.Universo próximo e ao mesmo tempo distante da realidade conhecida. Sem carregar nas tintas da supervalorização, apenas retomo minhas lembranças deste período com cada filho e filha e de como fiquei ansiosa pela reação deles, mais ainda que os próprios.

Parece simples, mas nem tanto assim.A criança terá uma mudança de rotina bem significativa, o que pode causar estranheza em diferentes graus para cada um.Tem as que ao chegarem na escola, viram-se pras mães desconsoladas, dão um tchauzinho e lá se vão pelas mãos das profissionais da educação sem nem olharem pra trás.Outras se agarram ao pescoço da gente que quase provocam torcicolo.E, como conseguimos desgrudá-las sem que o peito aperte e os olhos escorram lágrimas? Me conte?Aí nos armamos de argumentos, gastamos latim, confortamos, aconchegamos, damos garantias de que tudo ficará bem, embora a dúvida ecoa em nossos corações.Não arredamos o pé do pátio durante o período de adaptação e, a qualquer choro lá de dentro que pensamos ser dos nossos, corremos pra atender o chamado desesperado. Mãe sofre(rs).

Com Valentina, creio, que não terão maiores dificuldades.Ela é muito presepeira e social.Conversa com todo mundo até mesmo com quem não conhece; perigosa, rs!Se enturma com outras crianças naturalmente, daí achar que, hoje ela deixará a mãe plantada na entrada e sairá toda serelepe com sua nova turminha.Prometo que depois eu conto como foi, tá? 



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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Campanha da Delicadeza - Eu Topo






Está a pleno vapor a simpática campanha anunciada pela Silvana Haddad, do: meus devaneiosescritos.blogspot(Aqui), que por sua vez foi proposta por outra amiga blogueira citada no texto-convite.Fiquei bem animada com a ideia de presentear-se os cinco primeiros comentaristas do post sobre a iniciativa.Desde muito que já se vê pela blogosfera esta troca gentil de mimos e tais que, enlaçam as amizades e aumentam a interação festiva e muito querida.Segue o texto-convite: 


EU TOPO

Para começar este ano com amor, estou participando de uma iniciativa: as 5 primeiras pessoas que comentarem "Eu topo" vão receber de mim uma surpresa em algum momento deste ano. 
Qualquer coisa; pode ser um livro, uma visita, algo feito por mim, um cartão postal, uma bijoux, cosmético, qualquer coisa - será uma surpresa! 
Isso vai acontecer a qualquer momento, sem avisos. 
Mas, ATENÇÃO: Válido apenas para os 5 primeiros comentários mencionando a frase EU TOPO!!!
Estas 5 pessoas devem fazer o mesmo no seu blog e distribuir alegria. É só copiar e colar este texto no seu blog e assim formaremos uma rede de gentilezas. 
Vamos fazer coisas mais legais e amáveis uns para os outros em 2014, sem outro motivo que não seja fazer o próximo sorrir. 
Estes são os votos para um ano mais agradável, amigável e cheio de amor! 


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Inaugurando a campanha, recebi de presente da Ana Paula (Aqui), seu livro de crônicas, o qual recomendo como imperdível.Desde a primeira até a última página a autora nos conduz suavemente através de suas narrativas bem alinhavadas nas imagens poéticas salpicadas lindamente através da obra.Seu estilo, já conhecido por seus leitores, nos cativa de imediato e a gente lamenta o ponto final. 





" A cidade respira hoje agitada.Respiração ofegante, inalando o prenúncio do desejado ócio[...]"

( crônica: Ócio, Ana Paula)  



E, como se não bastassem as belezas contidas em cada crônica, ainda ganhei um mimo sugestivo: uma cartela de boneca de papel, as preferidas de minha infância.Um carinho desses faz o coração saltar de alegria.
Obrigada mesmo, Ana. 

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Então, vcs topam?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

É sol, é sal, é sul... arrastão no mar/ festa na praia






Manhã rompendo.
Sobe o sol no horizonte.
O dia rasga o céu.




Aí vem canoeiro.
Puxa a rede do mar, 
pescador... 




Convivas frequentes 
na espera do banquete.
Alarido à beira-mar.





__Calma gente, tem pra todo mundo.
O mar tá pra peixe.
Pode vir se fartar.





" Ô canoeiro bota rede
bota rede no mar...
Cerca o peixe,
bate o remo,
puxa a corda,
colhe a rede,
ô canoeiro
puxa a rede 
do mar..." 

( trecho_ Pescaria / Dorival Caymmi)


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Chegou o amigo Toninho pra nos brindar com seu haicai:

"Mar todo azul
Feliz manhã de arrastão
Fartura de peixes"

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Diversidades+Curiosidades - o familiar e o exótico











Se fosse em outros tempos daria pra organizar numa pastinha de trilho, daquelas no estilo escolar, os textos que andei lendo nos últimos dias sobre rótulos culturais,  os esteriótipos que grudam na camada social dum povo e não saem mais.Só pra começar, sabemos bem o quanto incômodo nos causa muitos dos conceitos legendados sob a imagem do país e do povo brasileiro.Claro é, que nem todos são exagerados e nem estão tão longe assim da verdade, ainda mais com esta imagem de "paraíso" vendida ao mundo, mas vamos devagar com o andor que o santo é de barro.Não é porque estamos abaixo do Equador que tudo é permitido, senão viraremos( ou já viramos ?) vidraça do mundo.

Por indicação da Luma, do luzdeluma,yesparty( Aqui), li o texto do americano criador duma lista de motivos pelos quais odiou morar no Brasil e, constatei que não havia nela nenhuma mentira ou exagero(infelizmente). Aí, chegou por sua vez um francês que aumentou a lista para 65 observações curiosas sobre o comportamento dos brasileiros, usando duma visão mais suave, ocupou-se em focar os maneirismos que ecoam estranhamente aos olhos e ouvidos estrangeiros, como os cumprimentos entre conhecidos e as trocas de carinho entre casais, em público. 

Não demorou muito e uma blogueira, a Eloá, do ideiasecleticas.blogspot (Aqui), que fez intercâmbio em Paris, postou a sua lista de estranhezas para com algumas práticas culturais francesas e como tenho uma certa familiaridade com o assunto, assino abaixo da esmagadora maioria dos ítens citados por ela; a cada "bouteille" seu rótulo.

Será bem difícil escaparmos de alguns esteriótipos quase seculares, tipo: sambamos o tempo todo e em qualquer lugar.Vivemos em eterno carnaval.No Rio, ninguém trabalha.Somos um povo pacífico( este já caducou).Pratica-se nudismo em todas as praias do país.Somos simpáticos de carteirinha e não temos preconceitos...o que me fez lembrar dum trecho duma crônica do Luis Fernando Veríssimo, chamada O Desafio, tendo como cenário o inferno ao qual seu comandante in-chefe queria melhorar a imagem.Chamou um publicitário e lhe expôs o problema citando que lá" todos os cozinheiros eram ingleses.Todos os garçons, italianos.Todos os motoristas de táxi, franceses e todos os humoristas alemães..." ( rsrs)!

Temos sim, um infinidade de práticas que precisam ser mudadas, outras extirpadas e outras mais, reeditadas.Creio que estamos inaugurando uma esperança em muitas áreas e depende de nós que "ela" se transforme logo em realidade permanente.

E assim caminha a humanidade__ cada povo com seu cada qual ( perdoando o perdoável).




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Imagem: baixaqui.com